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https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6330
Tipo: | Artigo Cientifico |
Título: | O impacto de fatores internos e externos na variação do objeto direto anafórico em PB: análise de dados de estudantes dos anos finais do ensino fundamental |
Autor(es): | Vargas, Larissa de |
Primeiro Orientador: | Casagrande, Sabrina |
Resumo: | O Português Brasileiro (PB), atualmente, possui quatro variantes possíveis para o preenchimento da posição de objeto direto anafórico (ODA), são elas o clítico acusativo de terceira pessoa (comprei a maçã e a comi), o pronome lexical (comprei a maçã e comi ela), o sintagma nominal anafórico (comprei a maçã e comi a maçã) e o objeto nulo (comprei a maçã e comi [ ]). Este trabalho teve como objetivo verificar de que forma os fatores externos à língua, tais como a variação social, observada com o aumento da escolaridade dos sujeitos, e a variação estilística, investigada por meio do nível de monitoramento do contexto de interação, implicam no uso das diferentes variantes relacionadas ao ODA. O corpus da nossa pesquisa é composto por 310 textos, escritos por 62 alunos, sendo um recorte do Banco de Dados de Escrita do Ensino Fundamental II, de Tenani (2015). Como resultados, temos que o clítico, variante mais conservadora, é a menos usada nas amostras, sendo substituída preferencialmente pelo objeto nulo, seguido pelo pronome lexical e o SN anafórico, variantes consideradas inovadoras, dados que são próximos à literatura (CYRINO, 1997; DUARTE, 1989). Os dados ainda mostraram relação entre a variante empregada e o traço semântico de animacidade do antecedente. Também mostrou que os clíticos aumentam, de forma tímida, com a escolaridade e aumentam, consideravelmente, quando o contexto de produção é mais formal. Dado que o clítico não é adquirido pela criança brasileira, a escola desempenhou papel crucial nesta recuperação de uma forma linguística já obsoleta em PB. |
Abstract/Resumen: | El portugués brasileño (BP) actualmente tiene cuatro variantes posibles para llenar la posición de objeto directo anafórico (ODA), son ellas el clítico acusativo de tercera persona (compré la manzana y me la comí), el pronombre léxico (compré la manzana y comí ella), el sintagma nominal anafórico (compré la manzana y me comí la manzana) y el objeto nulo (compré la manzana y comí [ ]). Este trabajo tuvo como objetivo verificar cómo factores externos a la lengua, como la variación social, observada com el aumento de la escolaridad de los sujetos, y la variación estilística, investigada a través del nivel del seguimiento del contexto de interacción, implican el uso de las diferentes variantes relacionadas con el ODA. El corpus de nuestra investigación está compuesto por 310 textos, escritos por 62 estudiantes, siendo un recorte de la Base de Base de Datos de Escritura de la Escuela Primaria II, de Tenani (2015). Como resultado, el clítico, la variante más conservadora, es la menos utilizada en las muestras, siendo sustituido preferentemente por el objeto nulo, seguido del pronombre léxico y el SN anafórico, variantes consideradas innovadoras, datos que se acercan a la literatura (CYRINO, 1997; DUARTE, 1989). Los datos también mostraron una relación entre la variante utilizada y el rasgo semántico de animicidad del antecedente. También mostró que los clíticos aumentan, tímidamente, con la escolaridad y aumentan considerablemente cuando el contexto de producción es más formal. Dado que el clítico no es adquirido por el niño brasileño, la escuela jugó un papel crucial en esta recuperación de una forma lingüística que ya estaba obsoleta en PB. |
Palavras-chave: | Português do Brasil Gramática Objeto direto |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Realeza |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/6330 |
Data do documento: | 2-Dez-2022 |
Aparece nas coleções: | Letras |
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