Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8550
Tipo: | Dissertação |
Título: | A performance da política educacional na literatura guineense de 1975 a 2022: uma análise à preponderância assentada nas obras de Abdulai Sila, Costa e Semedo |
Autor(es): | Sané, Manga |
Primeiro Orientador: | Caracelli Scherma, Camila |
Resumo: | A Guiné-Bissau, oficialmente conhecida como República da Guiné-Bissau, é um país localizado na costa ocidental da África, com um clima equatorial. A temperatura média varia em torno de 33ºC em determinados meses, favorecendo o desenvolvimento de sua floresta úmida. Geograficamente, a Guiné-Bissau faz fronteira ao norte com o Senegal, ao sul e a oeste com o Oceano Atlântico, e ao sudeste com a Guiné-Conacri, abrangendo uma área de 36.125 km². A língua oficial é o português, e aqueles que têm acesso à educação geralmente aprendem a falar e escrever em português nas escolas. Apesar de ser um país pequeno, a Guiné-Bissau é multilíngue, pluriétnica e laica, com uma população estimada em cerca de 2,151 milhões de habitantes. A Guiné-Bissau conquistou sua independência após uma luta armada de 11 anos contra os colonizadores portugueses, tornando-se independente em 24 de setembro de 1973. Desde então, o país enfrentou sucessivos golpes de estado, o que dificultou a consolidação de suas políticas educacionais e o reconhecimento cultural de seus cidadãos. Este trabalho tem como objetivo principal compreender a hegemonia cultural europeia nas escolas da Guiné- Bissau, por meio do estudo das políticas educacionais e da literatura guineense. A pesquisa se baseia em estudos bibliográficos, abordando autores que discutiram, em algum momento, a área de políticas educacionais. É fundamental descrever o contexto educacional guineense, destacando que o uso das línguas étnicas foi proibido nas escolas desde o período colonial sob o governo português. Além disso, é importante entender que, em cada país, existem entidades que controlam os materiais didáticos permitidos nas escolas nacionais, conhecidas como superestruturas, conforme Gramsci (2013). Durante a colonização, o governo português eliminou muitos elementos de valor cultural do ambiente escolar, restringindo também a presença da literatura guineense nos materiais didáticos. Neste contexto, o presente trabalho busca iluminar a verdade sobre a sociedade guineense, especialmente em relação a estudantes e professores, investigando os traços culturais que permanecem fora da sala de aula. O objetivo é garantir a representação da realidade cultural e educativa na literatura guineense, permitindo que os cidadãos reconheçam a contribuição dos escritores nesse aspecto. |
Abstract/Resumen: | Guinea-Bissau, officially known as the Republic of Guinea-Bissau, is a country located on the western coast of Africa, with an equatorial climate. The average temperature hovers around 33ºC in certain months, favoring the development of its humid forest. Geographically, Guinea- Bissau borders Senegal to the north, the Atlantic Ocean to the south and west, and Guinea- Conakry to the southeast, covering an area of 36,125 km². The official language is Portuguese, and those who have access to education generally learn to speak and write in Portuguese in schools. Despite being a small country, Guinea-Bissau is multilingual, multiethnic, and secular, with an estimated population of about 2.151 million inhabitants. Guinea-Bissau gained its independence after an 11-year armed struggle against Portuguese colonizers, becoming independent on September 24, 1973. Since then, the country has faced successive coups, which have hindered the consolidation of its educational policies and the cultural recognition of its citizens. This work aims to understand the European cultural hegemony in the schools of Guinea-Bissau through the study of educational policies and Guinean literature. The research is based on bibliographic studies, addressing authors who have discussed, at some point, the area of educational policies. It is essential to describe the Guinean educational context, highlighting that the use of ethnic languages has been prohibited in schools since the colonial period under Portuguese rule. Furthermore, it is important to understand that in each country, there are entities that control the teaching materials allowed in national schools, known as superstructures, according to Gramsci (2013). During colonization, the Portuguese government eliminated many culturally valuable elements from the school environment, also restricting the presence of Guinean literature in teaching materials. In this context, the present work seeks to shed light on the truth about Guinean society, especially concerning students and teachers, investigating the cultural traits that remain outside the classroom. The goal is to ensure the representation of cultural and educational reality in Guinean literature, allowing citizens to recognize the contribution of writers in this aspect. |
Palavras-chave: | Guiné-Bissau Educação Literatura guineense Identidade cultural |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal da Fronteira Sul |
Sigla da Instituição: | UFFS |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Campus Chapecó |
Nome do Programa de Pós Graduação : | Programa de Pós-Graduação em Educação |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/8550 |
Data do documento: | 2025 |
Nível: | Mestrado |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Educação |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
SANÉ.pdf | 1,96 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.