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Tipo: Artigo Cientifico
Título: Verbos inacusativos versus verbos inergativos: evidências sintáticas para demonstrar as diferenças de comportamentos
Autor(es): Pedroso, Jackson Figueiró
Primeiro Orientador: Gravina, Aline Peixoto
Resumo: Este artigo discute a subdivisão dos verbos monoargumentais em inergativos e inacusativos, tomando como base a teoria gerativa, que define inergativos como verbos que possuem apenas argumento externo e inacusativos como verbos que possuem apenas argumento interno. Sendo assim, faz-se uma contraposição a visão tradicional, na qual trata essas duas subcategorias como algo único: os intransitivos, verbos que não possuem complemento. Para evidenciar a existência dessa subdivisão apoiamo-nos na Hipótese Inacusativa proposta por Perlmutter (1978), para a gramática relacional. Essa hipótese foi reinterpretada por Burzio (1986) e redirecionada a para o modelo de Princípios e Parâmetros de Chomsky (1981), e com isso postulando uma generalização conhecida como Generalização de Burzio, a qual foi incorporada a teoria gerativa, que embasa esse artigo. Com relação a discussão proposta, são apresentados os testes morfossintáticos descritos na literatura da área, os quais são analisados, utilizando-se um corpus que também foi retirado dessa literatura específica. Cada teste foi revisitado e analisado a partir de sentenças formadas com os verbos do corpus levantado, afim de demostrar qual deles melhor identifica essa subdivisão, bem como identificar lacunas existentes nesses testes. Após a realização da análise, percebeu-se que o teste com o particípio absoluto apresentou maior grau de assertividade, em relação aos demais testes; em contrapartida, os testes com o particípio passado em posição predicativa e a nominalização com sufixo –or apresentaram os piores índices de assertividade, dentro do corpus pesquisado.
Abstract/Resumen: This article discusses the subdivision of monoarguments verbs into inergative and unaccusative, based on generative theory, which define inergatives as verbs that have only external argument and unaccusative as verbs that have only internal argument. Thus, the traditional view is contrasted, in which it treats these two subcategories as something unique: the intransitive ones, verbs that do not have complement. To prove the existence of this subdivision, we rely on the Unaccusative Hypothesis proposed by Perlmutter (1978), for relational grammar. This hypothesis was reinterpreted by Burzio (1986) and redirected to Chomsky's Principles and Parameters model (1981), thereby postulating a generalization known as Burzio Generalization, which was incorporated to the generative theory, that support this article. With respect to the proposed discussion, the morphosyntactic tests described in the literature of the area are presented and analyzed, using a corpus that was also removed from that specific literature. Each test was revisited and analyzed from sentences formed with verbs of the corpus raised, in order to demonstrate which one best identifies this subdivision, as well as to identify gaps in these tests. After the analysis, it was noticed that the test with the absolute participle presented a higher degree of assertiveness, in relation to the other tests; on the other hand, the tests with the past participle in predicative position and the nominalization with suffix -or presented the worst assertiveness indexes, within the corpus researched.
Palavras-chave: Verbo
Análise sintática
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal da Fronteira Sul
Sigla da Instituição: UFFS
Faculdade, Instituto ou Departamento: Campus Chapecó
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3258
Data do documento: 2019
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